MARIA, NOSSA MÃE
Deus assumiu nossa natureza humana nascendo de Maria Santíssima com o livre consentimento dela. Assim tornou-se Mãe de Jesus. Mãe do Verbo que se encarnou, ou seja, Mãe de Deus “Theotokos”(Cons. de Efeso,431). Mas não termina aí sua missão de Mãe. Associada a Jesus como Corredentora participou plenamente do espírito apostólico que seu Filho realizava a pedido de seu Pai para a Redenção da humanidade. (Jo 12,44-50). Ela participou das suas viagens, de seus discursos e milagres, nas suas lutas e cansaços até à consumação no Calvário. E lá na primeira hora da tarde daquela Sexta Feira Santa, a Virgem Maria mais parecia que queria dar a seu Filho seu coração, sua alma, em suma dar-lhe a vida que Ele estava para perder. Mas Jesus a chamou: Mulher (Mãe), e olhando para o discípulo São João: Eis o teu Filho! A missão sagrada de Mãe estava oficialmente ligada à missão messiânica do seu Filho a favor da Redenção do ser humano. (Marialis Cultus e Redemptoris Mater) Dor e alegria alternavam pela perda do seu único filho, porém adquiria outro filho, e… tantos outros! Assim como São João também é grande nossa alegria de possuir o afeto, coragem e força da maternidade divina da Mãe Maria de Nazaré. Agora a missão de Maria é cuidar de seus filhos. Ela é Mãe de todos sem exceção, e de todos que acreditam no nome de Jesus. Mas não no contexto de uma maternidade meramente humana mas na maternidade fundada na fé e no Espírito Santo, que transborda graças para a dimensão da realidade humana. Nossa colaboração de filhos é manter nossos corações abertos às manifestações de carinho de nossa Mãe, “mesmo que a realidade de uma experiência mística transcenda a própria vida psíquica do vidente” (Subsídios Doutrinais 1 – CNBB). É a Mãe de Jesus centralizada fortemente no Mistério Cristológico que se manifesta para nosso bem em Fátima, Lourdes, Medjugorje.
Fred Margonari – Membro da Pascom
